segunda-feira, 4 de maio de 2015

O Conceito de Dimensão em Educação



O Conceito de Dimensão em Educação


O.Jr Bentes




Resumo


O objetivo deste artigo é produzir um texto que se pretende esclarecedor, ou ao menos inicial, para uma pesquisa a posteriori acerca do conceito de dimensão que é utilizado nos textos sobre Educação Escolar e em outros textos que se referem a Educação de uma maneira geral. O conceito causa muita confusão entre os interpretes e instrumentadores da educação em nossa cidade, que é de imensa importância no planejamento e na construção do currículo escolar. Nos últimos anos, o conceito de dimensão desenvolveu-se de tal forma que atualmente é comum aos matemáticos falarem de mundos de infinitas dimensões e até de objetos com número fracionário de dimensões. Como também é muito comum vários autores usarem o conceito de dimensão de forma aleatória, aplicando-o a quaisquer definições que sejam. É bem verdade que, há mais de 2.000 anos, os gregos, com base nos sentidos e nos princípios da Geometria de Euclides, o mais famoso matemático da Antiguidade greco-romana (século III a. C), viviam num mundo tridimensional. Eles observavam, como nós hoje, um mundo repleto de objetos com comprimento, largura e altura – tridimensionais. A lógica de avaliação daqueles partia desse pressuposto.


PALAVRAS-CHAVE: Educação, Aprendizagem, Processo, Medir, Dimensão, Dobras.

ABSTRACT
The aim of this paper is to produce a text that is to be enlightening, or at least starting to research a post about the size of that concept is used in the texts of School Education and other texts that refer to education in general . The concept causes a lot of confusion among interpreters and surgical technologist education in our city, which is of immense importance in the planning and construction of the school curriculum. In recent years, the dimension concept developed in such a way that it is currently common to speak mathematical infinite-dimensional worlds, and even objects with a fractional number of dimensions. It is also very common many authors use the concept of dimension at random, in applying any settings to be. It is true that there are more than 2,000 years, the Greeks, based on the senses and the principles of Euclidean geometry, the most famous mathematician of Greco-Roman antiquity (the third century a. C), lived in a three-dimensional world. They watched as we today, one filled with objects world with length, width and height - three-dimensional. And your logic evaluation broke this assumption.


KEYWORDS: Education, Learning, Process, Measure, Dimension, Folds.


A IDÉIA DE DIMENSÃO SE SUA RELAÇÃO COM A REALIDADE
Os objetos planos têm comprimentos e largura e, então, o plano passa a ser o modelo das coisas de duas dimensões. Já os sólidos, além de comprimento e largura, também têm altura e são os exemplos acabados de objetos tridimensionais. Dessa maneira, os matemáticos da época de Euclides concordavam com o senso comum de que o Universo é 3-D (tridimensional). Essa visão perdurou por séculos e a História registra algumas objeções célebres à ideia de uma quarta dimensão. Uma delas é atribuída ao astrônomo Alexandrino Ptolomeu, que ponderava: se é possível desenharmos no espaço de três eixos perpendiculares entre si, não podemos ainda que sejam perpendicular aos outros três.
René Descartes expandindo a linguagem da Geometria euclidiana, viu surgir a possibilidade de uma quarta dimensão e prontamente a rejeitou por julgá-la irrealista. Na Geometria analítica inventada por Descartes, as dimensões de um objeto correspondem ao número de coordenadas necessárias para descrever com clareza seus pontos fica bem determinado pela longitude e latitude. O plano é bidimensional, isto é, dois números ordenados segundo uma convenção, determinam um ponto desse plano. Da mesma forma, um sólido é tridimensional – três números ordenados localizam cada um dos seus pontos. Como destacou Guillem, tratava-se de dois enfoques diferentes: o de Euclides era qualitativo, assentado nas qualidades da forma – comprimento, largura e altura; o de Descartes, quantitativo, importava o número das coordenadas para descrever bem o objeto. Um interpretou nossas experiências sensoriais; o outro, nossa compreensão lógica.
Pode parecer pouco, mas tal mudança na visão do conceito de dimensão ocorreu quando os homens ainda estavam presos ao pensamento euclidiano. E não foi fácil perceber que um objeto da quarta dimensão não passa de uma entidade matemática que tem necessidade de quatro coordenadas para ser descrito adequadamente. Isso pode parecer óbvio ao estudante moderno, mas foi insuficiente para vencer a resistência dos matemáticos da geração de Descartes e dos que se seguiram, em aceitar a possibilidade da existência lógica de algo que não podiam visualizar.
Há menos de um século e meio, no entanto, Bernhard Riemann, jovem matemático alemão, ao estender a Geometria de Euclides e de Descartes, desenvolveu em detalhes a ideia de uma Geometria quadridimensional.
A Dimensão é o instrumental que se mede a extensão, para a avaliar; medida, tamanho. Propriedade, da res extensa. Sinônimo de dimensão: área, espaço, superfície, volume, densidade.


O QUE SIGNIFICA ENTÃO A PALAVRA DIMENSÃO?!
Sentido em que se mede a extensão para a avaliar; medida, tamanho. Propriedade da res extensa.
Sinônimo de dimensão: área, espaço, superfície, volume, densidade.
Dicionário Informal:
1.Dimensão: extensão, tamanho, grandeza, importância.
2.Dimensão: Matemática: grau de liberdade.
3.Dimensão: Física: modo como uma unidade pode ser decomposta em outras, número de vetores linearmente independentes necessários para se descrever o espaço que está se modelando.
4.Ficção científica: refere-se a universos paralelos e ou outros planos de existência.
Sinônimos: Tamanho, grandeza, espaço, extensão, alargamento, alcance, alombar, amplidão, amplitude, campo, comprimento, desenvolvimento, dimensão, grandeza, largueza, largura, latitude, magnitude, medida, prolixidade, superfície, formato, aspecto, configuração, feitio, tamanho, aristocracia, dignidade, enormidade, entono, esplendor, excelsitude.


Português - dimensão - dimensionar - dimensionado - medir - medido/a - medição
Latim - dimensionem - dimensionem - amplitudo - metiri - mensus - mensurare
Inglês - dimension - dimension - measured - measure - measured - mensuration


No Dicionário Michaelis:
di.men.são
sf (lat dimensione) 1 Extensão em qualquer sentido; tamanho, medida, volume. 2 Álg. Grau de potência ou de uma equação em álgebra. 3 Geom. Cada uma das três extensões (comprimento, largura e altura) que se consideram na geometria de Euclides; têm-se formulado modernamente outras geometrias, de quatro e mais dimensões. 4 Qualidade, caráter ou estatura moral ou intelectual, própria a, ou pertencente a uma pessoa. 5 Cada um dos elementos ou fatores que constituem uma personalidade ou entidade completas. Quarta d., Fís e Mat: O tempo, em adição às três dimensões clássicas (comprimento, largura e altura ou profundidade).
A ideia de extensão na construção do conceito de dimensão deriva do conceito latino de res extensa, ao pé da letra coisa que pode ser medida, que possui extensão, mas não somente no sentido de comprimento.
De acordo com a Wikipédia
Em Descartes, res cogitans ('coisa pensante') é o sujeito pensante, que encontra obstáculo numa res extensa ('coisa extensa') que é o corpo, a realidade deste mesmo ou a matéria.
Na perspectiva de Descartes, a realidade comporta dois aspectos: o extensivo e o qualitativo. Um objeto é um corpo que se caracteriza pela extensão, pelo movimento e também por um complexo de qualidades sensíveis. Mas só a extensão e o movimento têm realidade objetiva, ou seja, existem independentemente do sujeito. As qualidades sensíveis (som, cor, odor, sabor, etc.) são subjetivas, isto é, só existem na nossa consciência.
Estamos perante uma gnosiologia que compatibiliza um realismo crítico com um idealismo moderado. Na verdade, ao afirmar a prioridade do pensamento e do sujeito na ordem do conhecer, Descartes não reduz o ser ao pensar, não nega a realidade do mundo exterior, nem a sua total independência em relação ao sujeito. Não adota, por isso, uma posição do idealismo metafísico. Pelo contrário, ao admitir a existência de qualidades objetivas, assume uma posição de realismo crítico, uma vez que admite que a extensão é, em si mesma, algo de diferente do pensamento. Nesta ordem de ideias, Descartes admite a existência de três substâncias:
a. Res cogitans (espírito): substância pensante, imperfeita, finita e dependente.
b. Res divina (Deus): substância eterna, perfeita, infinita, que pensa e é independente.
c. Res extensa (matéria): substância que não pensa, extensa, imperfeita, finita e dependente.
1. Uma medida de extensão espacial, especialmente largura, altura ou comprimento.
2. Frequentemente as dimensões de extensão ou magnitude; escopo.
3. Orientação, visão: "Ele é um bom jornalista, e ele tem essa dimensão extra" (William S. Paley).
4. Em Matemática. O menor número de coordenadas independentes necessários para especificar exclusivamente um ponto entre dois pontos, ou vários pontos num espaço. A gama de tal coordenadas.
5. Em Física. Uma propriedade física, tal como massa, comprimento, tempo, ou uma sua combinação, considerada como uma medida fundamental ou como parte de um conjunto de medidas fundamentais de uma quantidade física: Velocidade tem as dimensões de comprimento dividido pelo tempo.
[Inglês Médio dimensioun, do Latim dimensio, dīmēnsiōn-, extent, a partir do Latim dīmēnsus, particípio passado do dīmētīrī, para medir: di-, display, display + mētīrī, to measure, medir.
Em Física, as dimensões são parâmetros utilizados para medir, localizar e descrever os fenômenos observados. A Física Clássica descreve o espaço, ou realidade, em três dimensões, em três eixos pelos quais determinado fenômeno pode ser localizado e analisado. Por isso usamos o conceito de “eixo de análise”. A Teoria da Relatividade propõe uma Geometria quadridimensional conhecida como Teoria da Estrutura Espaço-tempo. Oficialmente, há apenas quatro, mas há teorias que sugerem até dez dimensões ou onze dimensões. Uma das correntes científicas que defendem as dez dimensões é a Teoria das Supercordas Strrings, que afirma que as dez dimensões interagiriam entre si como as cordas de um violino.
Percebe-se que no seguinte texto que dimensão equivale a eixo estruturante. “A análise deu ênfase às dimensões nos seus quatro eixos do PPP (Projeto Político Pedagógico) com vista a apresenta-las, exigindo não só uma reflexão quanto ao papel da escola frente ao desafio de garantir o direito de Educação de qualidade para seus alunos, quanto a estruturação de ações que possam garantir isso.” trecho extraido do texto: Projeto Político-Pedagógico: dimensões metodológicas, Escola de Gestores, link abaixo.O estabelecimento do conceito de dimensões a serem analisadas tem um valor apenas operativo; visa facilitar a compreensão dos diferentes níveis de funcionamento da escola, facilitando-se a apreensão de fenômenos particulares.
1ª Antes da primeira dimensão, existe a dimensão zero, que é apenas um ponto. A conexão entre dois pontos forma a primeira dimensão, que é uma reta. Nosso conceito de comprimento vem dessa conexão entre os pontos, em que podemos medir a distância de um a outro. Em avaliação usamos o conceito de avaliação “pontual”, tomada naquele determinado instante, ou com vários outros significados. A avaliação diagnostica, primeira dimensão da avaliação, é que vai medir, dizer a distância, em termos de conteúdos, entre cada um dos alunos da sala, e a distância de toda a sala em relação a algum parâmetro de conteúdo que o professor ou a própria escola desejam que o aluno esteja no início do ano letivo. Em caso de defasagem o professor deve corrigir a distorção. A 1ª dimensão se refere à Infraestrutura física e equipamentos.
2ª. O plano é a segunda dimensão. Para ser bidimensional, um objeto precisa de dois valores numéricos (x,y), ou dois eixos nos quais o professor vai analisar os resultados da avaliação (correspondentes aos nossos conceitos de comprimento e largura) para ser situado. A 2ª dimensão se refere ao planejamento, fase de elaboração, da organização e gestão da prática pedagógica. Aqui encaixa se a dimensão participativa.
3ª. A terceira dimensão é o espaço. Para um objeto, isso significa ganhar profundidade e se tornar tridimensional, ou seja, ser dono de três valores numéricos que o situem (largura, comprimento e profundidade), portanto possui o caráter cumulativo. Por isso dizemos que quando o professor está se aprofundando na avaliação de seus aluno, ele esta utilizando um terceiro eixo de analise, para tornar a avaliação mais real, mais material, portanto é dimensão material da avaliação. A 3ª dimensão, é a dimensão estruturante, que constrói a realidade, refere-se à gestão democrática da escola.
4ª. A quarta dimensão é a duração ou o tempo. Ela é uma esfera em movimento, mas em 2D representa um quarto eixo, que leva cada ser quadrimensional (como nós, seres humanos) do começo (eu bebê) ao final da existência (eu velhinho), como quando se constrói o PPP. É a dimensão simbólica, psíquica, que se refere à alma, ou como o senso comum diz: é o "espírito" da avaliação que se relaciona com ambiente institucional, com a escola e com a a comunidade escolar. A 4ª dimensão refere-se à formação e condições de trabalho dos professores, refere-se à fase ou etapa operativa. E a dimensão processual da avaliação, deve referir-se à realidade escolar em movimento, que implica distribuição das necessidades/ações de acordo com uma distribuição em curto, médio e longo prazo.
Dimensões são agrupamentos de grandes traços ou características aos aspectos institucionais sobre os quais se emite um juízo de valor e que, em seu conjunto que expressão a totalidade da instituição.”
O conceito de dimensão é melhor utilizado quando equiparado ao de eixo de análise, tornando mais fácil a sua utilização.


O CONCEITO DE DIMENSÕES (NO PLURAL)
1. (frequentemente plural) uma medição do tamanho de algo num determinado sentido, tal como o comprimento, largura, altura, diâmetro ETC.
2. (muitas vezes plural) âmbito de aplicação; tamanho; medida: um problema de enormes dimensões.
3. aspecto: uma nova dimensão à política.
4. Matemática (matemática) o número de coordenadas necessário para localizar um ponto, uma reta, um plano, um sólido.
5. (Física Geral) O produto ou o quociente entre as grandezas físicas fundamentais (tais como a massa, comprimento ou tempo) elevado à potência apropriada em uma quantidade física derivada: as dimensões de velocidade são comprimento (espaço) dividido pelo tempo. b. a potência à qual uma quantidade tão fundamental tem de ser levantada em uma quantidade de derivadas
Do francês antigo, do latino dimensio, une extension, a partir de dīmētīrī,  para medir, de mētīrī]


A RELACÃO ENTRE O CONCEITO DE AVALIAR, MEDIR E DIMENSIONAR
Dimensionar, ou melhor dizendo di-mensura, significar mensura duas vezes, determinar duas mensões.
a. Dizer as dimensões. Uma propriedade do espaço; extensão numa dada direcção: Uma linha reta tem uma dimensão, um paralelogramo tem duas dimensões, e um paralelepípedo tem três dimensões. Em 1D, dizer a distância, em 2D, dizer a área, em 3D, dizer o volume, a densidade.
b. a generalização dessa propriedade para espaços com extensão curvilínea, como a superfície de uma esfera.
c. dizer a magnitude que serve para definir a localização de um elemento dentro de um dado conjunto, a partir de um ponto em uma linha ou um evento no espaço-tempo.
d. Usual. Dizer as dimensões, medição de comprimento, largura, e espessura.
De uma forma metódica vamos estabelecer analogias para a melhor fixação do conceito:
Quais as dimensões da realidade?
1ª Dimensão - 1D - A reta, se mede distâncias.
2ª Dimensão - 2D - O plano, se mede áreas.
3ª Dimensão - 3D - O Espaço, se mede massa, volume e densidade.
4ª Dimensão - 4D - A Esfera em movimento, se mede frequências, período, velocidade, campo magnético.
De uma forma geral as dimensões devem ser tomadas como sendo sempre uma intrínseca à outra, uma dentro da outra, e a cada nível a cima, a complexidade aumenta, uma é sempre o desdobramento da outra, melhor dizendo sua dobra. Outro aspecto importante do conceito de dimensõe é uma e concêntrica à outra.
Os estudos na área da Psicologia e da Psicopedagogia geraram novos conceitos sobre as dimensões da aprendizagem humana e fornecem dados importantes para qualificarmos as interações nos ambientes educacionais. Lembramos, então, as quatro dimensões envolvidas na aprendizagem: cognitiva, afetiva, psicomotora e de fé e crenças.
Reforçando os princípios antes propalados por Vygotsky e Piaget, a aprendizagem se processa em uma relação interativa entre os sujeitos e em última instância com cultura em que vivem. Isso quer dizer que, ao lado dos processos cognitivos de elaboração absolutamente pessoal (ninguém aprende só e pelo outro, mas com os outro e com os outros), há um contexto que, não só fornece informações específicas ao aprendiz, como também motiva, dá sentido e “concretude” ao aprendido, e ainda condiciona suas possibilidades efetivas de aplicação e uso nas situações vividas. Entre o homem e o saberes próprios de sua cultura, há que se valorizar os inúmeros agentes mediadores da aprendizagem (não só o professor, nem só a escola, embora estes sejam agentes privilegiados pela sistemática pedagogicamente planejada, objetivos e intencionalidade assumida).


DIMENSÕES E REPRESENTAÇÕES
Matemática/Geometria
Física
Ciências Sociais e Humanas
1ª Dimensão - 1D - Reta - X¹ - Distancia - Econômico
2ª Dimensão - 2D - Plano - X² - Área - Político
3ª Dimensão - 3D - Espaço - X³ - Volume/Densidade - Social
4ª Dimensão - 4D - Esfera em movimento - X4 - Tempo/Frequência - Cultural


VOCÊ SABE COMO DOBRAR AS DIMENSÕES?
De 1D para 2D, da reta para o plano: pegue um arame reto, dobre o até formar um círculo, uma circunferência, e pronto você tem um plano, uma área, cuja a fórmula é duas vezes pi, vezes o raio elevado ao quadrado. Não confunda nunca mais área da circunferência, que é ao quadro, a segunda dimensão, Com a fórmula do perímetro da circunferência que duas vezes pi, vezes R (raio).
De 2D para 3D, da área para o volume, pegue uma Folha de papel A4 e dobre a até ficar com a forma de um tubo, cilindro oco, e pronto eis o volume. Se pegar duas resma de papel A4 e corte em forma de quadrado, coloque as uma em cima da outra, você terá um cubo, a fórmula do volume do cubo é a ao cubo.
De 3D para 4D, do volume para o período e a frequência. Pegue um moeda e a faça girar como um pião, no seu próprio eixo, e pronto vcs terá o período, que é tempo que ela demora para dar um volta sobre si mesma e a frequência que é o inverso do período, f = 1/período.


O QUE É UMA COISA "RETA" EM 1D, 2D, 3D E EM 4D?
Em 1D uma coisa reta é uma linha que vai direto do ponto a A ao B sem curvas, papo reto, que vai direto ao ponto.
Em 2D uma coisa "reta", correta, é um plano quadrático perfeito, que todo mundo entende, que, vê o que é.
Em 3D uma coisa "reta", ortogonal, que é correto, orto-gonal, em todos os cantos, em todos os cantos, lugares, em que chega. E nas outras dimensões?
Em 4D uma coisa correta é uma coisa polida, como um esfera que gira ou vibra sempre com e na mesma frequência, centrada, girando constantemente no mesmo eixo, educada, que sempre tem a mesma face em todos os ângulos. Ex: Um Gestão correta, proba e eficiente.
De uma forma geral as dimensões devem ser tomadas como sendo sempre uma intrínseca à outra, uma dentro da outra, e a cada nível a cima, a complexidade aumenta, uma é sempre o desdobramento da outra, melhor dizendo sua dobra.


AS DIMENSÕES DA EDUCAÇÃO, DO PROCESSO ENSINO - APRENDIZAGEM.
Dimensões, segundo o Manual de Avaliação Institucional (INEP, 2004) são “agrupamentos de grandes traços ou características referentes aos aspectos institucionais sobre os quais se emite juízo de valor e que, em seu conjunto, expressam a totalidade da instituição””
O conceito de dimensão é melhor utilizado quando equiparado ao de eixo de análise, ou como esferas, tornando mais fácil a sua utilização.
A dimensão afetiva da aprendizagem é muito importante para a educação. É a dimensão relacional entre professor e o aluno, o professor é um ponto, de partida ou de chegada, e vice-versa, o aluno o outro ponto de chegada ou de partida ou vice-versa. Ela é fundamental porque as emoções perpassam todo o tipo de interação humana. Não possuímos um botão para ligar ou desligar nossas emoções – elas estão sempre presentes em nossas vidas e em nossos processos de aprendizagens formais ou não. Equipara-se à reta. A primeira esfera de interação é a esfera do individual, equivale a primeira dimensão, a interação entre duas pessoas numa reta, situadas uma no ponto A e outra no ponto B. " A menor distância entre dois pontos, no plano, é uma reta."
A dimensão cognitiva é sem dúvida a mais simples de se entender em, também conhecida por alguns como Dimensão Conceitual é a forma do professor promover ao aluno o conhecimento de si mesmo, suas possibilidades de movimento e limitações, bem como as características das atividades físicas, as formas de realizar o exercício ou a atividade, as regras dos jogos ou modalidades esportivas. Podemos associar ao saber fazer. O exemplo de saber fazer determinado exercício, sua objetividade, a postura a ser adotada, o tempo de uso, etc, deve-se ter atenção do saber fazer para atingir um resultado melhor esperado. Educação. Ela está relacionada com a forma racional e estruturada do conhecimento. Por décadas os educadores só olharam para esta dimensão da aprendizagem e, muitas vezes, confundiram-na com o próprio conteúdo das ações pedagógicas. Equipara-se ao plano. A segunda esfera de interação é a esfera do plano-grupal, de interação entre uma pessoa e outras várias espalhadas pelo around, ao redor, corresponde ao plano.
A dimensão estrutural abrange as relações corporais e motoras que o sistema: aluno-professor estabelece com o ambiente e com outros seres, como os funcionários da escola e com a comunidade escolar.. É um aspecto fundamental, pois representa a principal via de expressão interacional. Se não valorizamos esta dimensão, interferimos negativamente no desenvolvimento das outras dimensões humanas. Equipara-se ao espaço. A terceira esfera de interação é a esfera do espacial-social, entre uma pessoa e várias pessoas que estão espalhadas no espaço em vários níveis, tanto material como em abstrato, entre pessoas que vivem, por exemplo, em vários andares de um edifício, ou em diferente níveis geográficos, cartográficos ou mesmo entre vários estratos sociais.
A dimensão de fé e crenças, e da esfera da cultura, refere-se ao conhecimento de si mesmo e do mundo em que vive, transmitir ao aluno as formas de autoconhecimento, de como esse aluno se formará socialmente através do processo ensino-aprendizagem e da auto-aprendizagem não é menos importante para a aprendizagem. No entanto, ela foi negada pela ciência clássica e pelos teóricos da educação durante muito tempo. Esses estudiosos pareciam desconsiderar que todo ser humano vive em uma cultura com crenças e valores morais e éticos. Equipara-se ao tempo, e de forma indireta à psique, alma ou mente, pois é ela que percebe o tempo, normalmente entendida como uma dimensão psicológica. A Quarta esfera de interação é a esfera global, ou planetária, entre todos indivíduos do nosso planeta. Corresponderia ao 1º céu (Terra - Uma esfera girando e gerando, os dias, o tempo de Einstein)


AS DIMENÇÕES ALFABETIZAÇÃO, DA RELAÇÃO LÍNGUA-COMUNICAÇÃO
1) Dimensão fonológica – Fonologia. 1ª Esfera interativa. Comunicativa-expressiva, professor-aluno, onde se aprende os sons da língua, da fala.
2) Dimensão morfológica – Morfologia. 2ª Esfera interativa,onde onde se aprende a desenvolver no plano, papel, as formas da comunicação escrita da língua.
3) Dimensão sintática – Sintaxe. 3ª Esfera interativa, onde se aprende as estruturas da língua, sua organização, o posicionamento corretos dos termo, numa oração por exemplo.
4) Dimensão Semântica – Semântica. 4ª Esfera de interação, onde se aprende as forma de interpretar a língua e suas variações, em relação à cultura, local, regional e global.


DIMENSÕES RELACIONAIS DA ALFABETIZAÇÃO, APRENDIZAGEM.
1ª Dimensão – A reta – Professor-aluno.
2ª Dimensão – O Plano – Professor-sala de aula, aluno-sala de aula.
3ª Dimensão – O Espaço, onde se desenvolve a aprendizagem, ambiente escolar – Professor-Escola, aluno-escola.
4ª Dimensão – A Esfera, Cultura – Professor-aluno, contexto local, regional, mundial.


DIMENSÕES SOCIAIS DA ALFABETIZAÇÃO, APRENDIZAGEM
1ª Dimensão - Histórica
2ª Dimensão - Política
3ª Dimensão - Social
4ª Dimensão - Cultural


DIMENSÕES EM AVALIAÇÃO
A Dimensão é o instrumental que se mede a extensão, para a avaliar; medida, tamanho. Propriedade, da res extensa.
REANALISANDO, O QUE SIGNIFICA ENTÃO A PALAVRA DIMENSÃO, AGORA NUMA COMPREENSÃO MAIS CIENTÍFICA?!
As dimensões são ESFERAS utilizadas para medir, localizar e descrever coisas e fenômenos que podem ser observados e avaliados. Como foi dito antes Física Clássica descreve o espaço, ou realidade, em três dimensões, em três eixos pelos quais determinado fenômeno pode ser localizado e analisado. Por isso usamos o conceito de “eixo de análise”. A Teoria da Relatividade propõe uma Geometria quadridimensional conhecida como Teoria da Estrutura Espaço-tempo. Oficialmente, há apenas quatro, mas há teorias que sugerem até dez dimensões ou onze dimensões. Uma das correntes científicas que defendem as dez dimensões é a Teoria das Supercordas Strrings, que afirma que as dez dimensões interagiriam entre si como as cordas de um violino.
Percebe-se que no seguinte texto que dimensão equivale a eixo estruturante. “A análise deu ênfase às dimensões nos seus quatro eixos do PPP (Projeto Político Pedagógico) com vista a apresenta-las, exigindo não só uma reflexão quanto ao papel da escola frente ao desafio de garantir o direito de Educação de qualidade para seus alunos, quanto a estruturação de ações que possam garantir isso.” trecho extraído do texto: Projeto Político-Pedagógico: dimensões metodológicas, Escola de Gestores, link abaixo. O estabelecimento do conceito de dimensões a serem analisadas tem um valor apenas operativo; visa facilitar a compreensão dos diferentes níveis de funcionamento da escola, facilitando-se a apreensão de fenômenos particulares.
Qual é o truque para podermos analisar avaliar como mais de três dimensões?!
Transforme o ponto de intersecção das retas ou eixos de análise em uma esfera, e EUREKA! Agora você pode inserir quantos eixos de análise você quiser. Só tome cuidado para que eles estejam simetricamente bem distribuídos.


O CONCEITO DE DIMENÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA ALGUNS AUTORES
Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, citado por LIBÂNEO (1991; p196) "a avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho."
Para GOLIAS (1995; p90) a avaliação é "entendida como um processo dinâmico, continuo e sistemático que acompanha o desenrolar do ato educativo".
"A avaliação é um processo contínuo de pesquisas que visa a interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no comportamento dos alunos, propostas nos objetivos, a fim de que haja condições de decidir sobre alternativas de planificação do trabalho e da escola como um todo" PILETTII (1986; p190).
LIBÂNEO (1991; p196) define "avaliação como uma componente do processo de ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados obtidos, a determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas seguintes".


Dimensão Diagnóstica
Este tipo de avaliação realiza-se no início do curso, do ano letivo, do semestre/ trimestre, da unidade ou de um novo tema e pretende verificar o seguinte:
  • Identificar alunos com padrão aceitável de conhecimentos;
  • Constata deficiências em termos de pré-requisitos;
  • Constata particularidades.


Dimensão Formativa
Esta avaliação ocorre ao longo do ano letivo. É através desta avaliação que se faz o acompanhamento progressivo do aluno; ajuda o aluno a desenvolver as capacidades cognitivas, ao mesmo tempo fornece informações sobre o seu desempenho.
  • Informa sobre os objetivos se estão ou não a ser atingidos pelos alunos;
  • Identifica obstáculos que estão a comprometer a aprendizagem;
  • Localiza deficiência/dificuldades.
A avaliação formativa é a componente indispensável e indissociável da prática pedagógica, suas múltiplas funções se consubstanciam na orientação e regulação do processo ensino-aprendizagem no âmbito da aprendizagem significativa. Para o aluno, a função dessa concepção de avaliação é fornecer subsídios para que ele compreenda o seu próprio processo de aprendizagem e o funcionamento de suas capacidades cognitivas subjacentes na resolução de problemas. Dentro desse escopo, o foco se desloca do nível do desempenho para o da competência.
Para o professor, a avaliação formativa orienta e regula a prática pedagógica, uma vez que se propõe analisar e identificar a adequação de ensino com o verdadeiro aprendizado dos alunos. Cowie e Bell definem como um processo bidirecional entre professor e aluno para aprimorar, regular e orientar a aprendizagem. Black e William consideram a avaliação formativa a função de dar feedback na aprendizagem. Nicool e Macfarlane-Dick têm conduzido pesquisas em avaliação formativa, mostrando como esses processos podem ajudar estudantes a reconhecerem seus processos de aprendizagem.
Dimensão Somativa
Esta avaliação classifica os alunos no fim de um semestre/trimestre, do curso, do ano letivo, segundo níveis de aproveitamento. Tem a função classificadora (classificação final).
NÉRICI (1985; p449) "relaciona avaliação com a verificação de aprendizagem pois, para ele, a avaliação é o processo de atribuir valores ou notas aos resultados obtidos na verificação da aprendizagem".


O CONCEITO DE DIMENSÃO DA AVALIAÇÃO EM ALGUNS AUTORES
Com efeito, avaliação por parte do professor tem que ter múltiplas dimensões para o processo avaliativo, Jussara, ainda coloca uma reflexão, coerente a lógica pedagógica e sua situação objetiva a cada profissional da educação.”
Assim, devido às exigências educacionais atuais a avaliação deixa de ter um caráter destituído de sentido e passa a ter uma dimensão reflexiva, crítica e emancipatória constituindo-se num importante instrumento que serve como indicador da qualidade do ensino e da instituição educacional.”
Ressaltamos as contribuições da avaliação como proposta de acompanhamento e análises de resultados numa dimensão diagnóstica, formativa e emancipatória, que articula os aspectos qualitativos e quantitativos, tendo em vista a qualidade da aprendizagem e do ensino.”
Segundo Colognese (2003) desse ponto de vista a avaliação adquire uma dimensão política, ética e social (corrija-se para: política, social e ética)
Falar de avaliação nos remete ao entendimento e reflexão da amplitude da educação. Nesse sentido, a ideia que cada um traz sobre a avaliação está diretamente relacionada à sua própria concepção de educação. Nessa perspectiva, faz-se necessário primeiramente apresentar alguns conceitos de avaliação, para melhor compreensão de sua dimensão e suas implicações na prática educativa.
Freitas 2007 usa três dimensões na obra: A avaliação da educação básica no Brasil: dimensão normativa, pedagógica e educativa.
A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Através dela os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos a fim de constatar progressos, dificuldades, e reorientar o trabalho para as correções necessárias (LIBANEO, 1994, p.195)
Em uma entrevista Juassara Hofmann define o seguinte: “Uma terceira questão é a atenção do professor às quatro dimensões que envolvem o processo avaliativo.
A primeira dimensão é o contexto sócio-cultural do aluno quem é esse aluno, de onde vem, como e com quem ele vive.
A segunda dimensão em avaliação se refere aos saberes significativos. Que saberes estão sendo desenvolvidos? Que sabor têm os saberes que estão sendo propostos a esses alunos? Buscam a formação de um aluno pesquisador, autor de suas próprias ideias? Os temas propostos são adequados ao seu contexto sócio-cultural?
A terceira dimensão em avaliação diz respeito às questões epistemológicas, que hoje se mostram muito preocupantes. Como se aprende? Em que idade, tempo e momento? O que é possível um aluno aprender e entender? A gênese do conhecimento e as teorias de aprendizagem - as questões epistemológicas envolvidas no processo. É preciso que o professor conheça profundamente a sua disciplina para poder lidar com essas questões.
A quarta dimensão da avaliação, que também está articulada aos saberes significativos, é a questão do cenário educativo/avaliativo. Por que não há um cenário educativo e outro cenário avaliativo mais dimensionado?
O cenário avaliativo se constitui no próprio cenário educativo. Eu não posso saber se o meu aluno é autor de suas próprias ideias se apresento uma tarefa onde as perguntas são minhas e ele apenas responde com cruzinhas ou poucas palavras. Se o professor quer que seu aluno seja pesquisador, esse cenário avaliativo precisa envolver muitos livros, muitos autores e várias fontes de informação. Portanto, o cenário educativo se constitui na própria oportunidade do professor de observar o aluno em todas essas dimensões. Se esses quatro eixos não estiverem articulados, o processo avaliativo mediador não se constitui. Na forma de um esquema: o professor articula tarefas, com a mediação no intervalo entre elas, analisando e trabalhando nessas múltiplas dimensões e, principalmente, acompanhando a evolução.”
Em Hoffmann 2009 fica claro que a autora compreende a MEDIAÇÃO como uma das dimensões da avaliação, só não entendi qual.
Numa perspectiva de avaliação mediadora passamos a pensar diferente em avaliação, ousando e inventando indo além das críticas sobre as dificuldades ao fazer o jogo do contrário estaríamos fazendo diferente do que sempre se fez. Na dimensão da avaliação mediadora reconstroem-se as práticas avaliativas por meio de ações reflexivas e compromissos inerentes à ação de educar. O professor repensa sua prática constantemente e reconstrói o seu fazer pedagógico.”
Assim sendo, na dimensão da avaliação mediadora reconstroem-se as práticas avaliativas por meio de ações reflexivas e compromissos inerentes à ação de educar. O professor repensa sua prática constantemente e reconstrói o seu fazer pedagógico.”
A avaliação da aprendizagem é defendida por Luckesi (1995) como um ato amoroso, no sentido de que a avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. A avaliação, portanto, não está no fim, como resultado da aprendizagem, selecionando os mais aptos, mas, sim, o sujeito aprende, se forma, se constrói porque a avaliação está no interior do ato educativo, é ela que garante que o processo de aprender se efetive e é esse processo que torna o aluno sujeito na "feitura" de si mesmo. Para isso, é necessário entender a avaliação como possibilidade de vir a ser ou fazer um outro de si mesmo, a construção de cada um e do coletivo como diferentes, saudáveis, alegres, cidadãos. É a prática da nossa existência se construindo com base na avaliação que fazemos de nós mesmos e das incorporações que fazemos a partir da percepção-atuação do outro conosco, de tal forma assim como sofremos a interferência do outro, também interferimos na realidade do outro. Portanto, a formação da identidade se dá no encontro com o outro, numa construção social, e não como algo meramente objetivo e natural. O caráter da avaliação tem, assim, outra dimensão. É diferente, pois propicia avanço, progressão, mudança e a criação do novo.
O livro de Berbel, et al.(2001) que aborda a avaliação da aprendizagem no ensino superior através de um retrato em cinco dimensões: pedagógica, instrumental, emocional, ética e corporal-ritual, com base em dados de pesquisa realizada pelas autoras com alunos do curso de licenciatura.
Na obra SEAP/RS - Sistema Estadual de Avaliação Participativa, define-se DIMENSÕES; são os aspectos mais gerais, que fazem a integração das esferas institucionais macro e micro, cuja ênfase são as grandes características ou traços institucionais que, no seu conjunto, organizam uma identidade que será avaliada: ambiente de trabalho, prática pedagógica, prática da avaliação, gestão institucional, formação, condições de trabalho, ambiente físico da instituição e acesso, permanência e sucesso na escola. São elas:


(O CONCEITO DE DIMENSÃO COMO ESFERAS CONCÊNTRICAS NO SINAES)


DIMENSÃO 1 – GESTÃO INSTITUCIONAL
DIMENSÃO 2 – ESPAÇO FÍSICO DA INSTITUIÇÃO
DIMENSÃO 3 – ORGANIZAÇÃO E AMBIENTE DE TRABALHO
DIMENSÃO 4 – CONDIÇÕES DE ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA
ESCOLA
DIMENSÃO 5 – FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
DIMENSÃO 6 – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E DE AVALIAÇÃO



O modelo de avaliação do SINAES

Diagnostiquei dois problemas iniciais na interpretação deste modelo por parte dos professores da UFOPA. O primeiro diz respeito à estrutura, que eles não utilizavam a esfera como modelo estrutural comparativo para compreenderem o conceito de dimensão e o segundo, pelo parco conhecimento em Física é que eles não percebem que os indicadores são vetores que partem do centro ou da superfície da dimensão inferior para a periferia.
Criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) é formado por três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. O Sinaes avalia todos os aspectos que giram em torno desses três eixos: o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações e vários outros aspectos.
Ele possui uma série de instrumentos complementares: auto-avaliação, avaliação externa, Enade, Avaliação dos cursos de graduação e instrumentos de informação (censo e cadastro). Os resultados das avaliações possibilitam traçar um panorama da qualidade dos cursos e instituições de educação superior no País. Os processos avaliativos são coordenados e supervisionados pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes). A operacionalização é de responsabilidade do Inep.
As informações obtidas com o Sinaes são utilizadas pelas IES, para orientação da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social; pelos órgãos governamentais para orientar políticas públicas e pelos estudantes, pais de alunos, instituições acadêmicas e público em geral, para orientar suas decisões quanto à realidade dos cursos e das instituições.
Cada Dimensão é composta por INDICADORES (Entenda-se aqui indicadores como vetores que possuem módulo, sentido e direção), que revelam algum aspecto peculiar daquela dimensão. Portanto, os indicadores são a expressão das situações de realidade a ser observada, avaliada e analisada, e onde se quer chegar. Estes indicadores estão na LEI No 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004.


REFERÊNCAIS
COLOGNESE, S. A. Avaliação: Desafios para o Planejamento Institucional. Cascavel: EDUNIOESTE, 2003.
Dicionário Informal. Dimensão. Disponível em:
Dicionário Informal. Dimensões. Disponível em:
Dicionários Michaelis. Significado de "dimensão". Disponível em:
FEEREIRO, E. Cultura escrita e educação. Porto Alegre, Artes Médicas, 2001.
__________ “Alfabetização e cultura escrita”, Entrevista concedida à Denise Pellegrini In Nova Escola – A revista do Professor. São Paulo, Abril, maio/2003, pp. 27 – 30.
Wikipédia.Teoria das cordas. Disponível em:
  1. A quarta dimensão que ninguém enxerga. Disponível em:

  2. <http://super.abril.com.br/ciencia/a-quarta-dimensao-que-ninguem-enxerg>


A Quarta Dimensão e a Geometria não-Euclidiana (Riemanniana e Minkowskiana). Disponível em:
Linguagem infantil: processos de avaliação


Manual de Avaliação Institucional (INEP, 2004). Disponível em:


Acosta, V. M., Moreno, A., Ramos, V., Quintana, A. & Espino, O. (2003).
Avaliação da Linguagem: Teoria e prática do processo de avaliação do comportamento linguístico infantil. São Paulo, SP: Livraria Santos Editora.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


A APLICABILIDADE DA MATEMÁTICA NO COTIDIANO ATRAVÉS DAS QUESTÕES DO ENEM. Disponível em:


Avaliação processual da aprendizagem e regulação pedagógica no Brasil: implicações no cotidiano docente. R. FACED, Salvador.

A Quarta Dimensão Passo a Passo. Disponível em:
A Quinta Dimensão. Disponível em:
Alfabetização e Letramento: Repensando o Ensino da Língua Escrita.Silvia M. Gasparian Colello. FEUSP. Disponível em:
  1. As dimensões da ação avaliativa. As dimensões da ação avaliativa. Disponível em:

  1. Espaço tridimensiona. Disponível em:

Geometria. Disponível em:
  1. Geometria analítica. Disponível em:

Limites e Possibilidades da Racionalidade Pedagógica no Ensino Superior. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 38, n. 3, p. 915-929, jul./set. 2013. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/edu_realidade> <http://www.scielo.br/pdf/edreal/v38n3/12.pdf>

Linguagem infantil: processos de avaliação. Disponível em:

O Conceito de Dimensão em Educação: Disponível em:
O Segredo das Sete Esferas (do Dragão) e as Interações do Ser. Disponível em:
  1. Pará tem o pior Ideb de todo o país. Disponível em:

<http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-179835 PARA+TEM+O+PIOR+IDEB+DE+TODO+O+PAIS.html>

      1. Teoria da Estrutura Molar do Tempo. Disponível em:



BIBLIOGRAFIA


ABREU. Maria Célia; MASETTO, Marcos Tarciso. O Professor Universitário em Aula: prática e princípios teóricos. São Paulo: Cortez, 1983.
ANDRÉ, Marli. Etnografia da Prática Escolar. 4. ed. Campinas: Papirus, 2000.
AZAMBUJA, Guacira; FOSTER, Mari Margarete dos Santos. Diferentes Dimensões da Formação e da Prática Docente: culturas, representações e saberes. Unirevista, São Leopoldo, v. 1, n. 2, p. 112, abr. 2006.
BACHELARD, Gaston. Epistemologia. Trad. Nathanael C. Caixeiro. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977.
BARDIN, Laurence. Análise do Conteúdo. Tradução de L. A. Antero e A. Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 1995.
BOYER, C.B. História da matemática. Trad. Elza F. Gomide. São Paulo: Edgard Blücher, 1974.
BREZEZINSKI, Iria (Org.). Profissão Professor: identidade e profissionalização docente. Brasília: Plano, 2002.
BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1996.
BRASIL. Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Diário Oficial da União,Brasília, DF, 2004.
BRASIL. Ministério de Educação; Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Ponderações da CONAES referentes à implantação do PL 4372/2012, após aprovação pelo Congresso Brasileiro. Brasília, DF, 2013.
BRASIL. Ministério de Educação; Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Avaliação de cursos na educação superior: a função e mecânica do conceito preliminar de cursos. Brasília, DF: INEP, 2009a.
BRASIL. Ministério de Educação; Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: da concepção à regulamentação. 5. ed. Brasília, DF: INEP, 2009b.
BRASIL. Ministério de Educação. Portaria Normativa n. 40, de 12 de dezembro de 2007. Consolidada em 29 de dezembro de 2010. Institui o e MEC e consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores (BASis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras disposições. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 29 dez. 2010.
CARMINATI, Celson João. Professores de Filosofia: crise e perspectivas. Itajaí: Universidade do Vale do Itajaí, 2006. 185p.
CASTELLO-PEREIRA, Leda Tessari. Leitura de estudo: ler para aprender a estudar
e estudar para aprender a ler. Campinas, SP: Alínea, 2003.
CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano. Artes de Fazer. Tomo I. Petrópolis: Vozes, 2011.
CHOMSKY, N. Perspectivas sobre a linguagem e a mente. Sobre natureza e linguagem. Trad. de Marylene Pinto Michael. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
__________. Novos horizontes no estudo da linguagem e da mente. Tradução Marco Antônio Sant’Anna. São Paulo: Editora UNESP, 2005.
__________. Linguagem e pensamento. Petrópolis (RJ): Vozes, 1971.
CONTRER AS, José. A Autonomia dos Professores. São Paulo: Cortez, 2002.
CUNHA, Maria Isabel da. Profissionalização Docente: Contradições e Perspectivas. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro; CUNHA, Maria Isabel da (Org.). Desmistificando a Profissionalização do Magistério. Campinas: Papirus, 1999. P.NÉRICI, Imideo Giuseppe. Didática do ensino superior. São
Paulo: IBRASA, 1993.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática. 2 ed. São Paulo: Summus, 1988.
______ . Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1993. (Série Fundamentos, 74)
D’ÁVIL A, Maria Cristina; SONNEVILLE, Jacques. Trilhas Percorridas na Formação de Professores: da epistemologia da prática à fenomenologia existencial. In: D’ÁVIL A, Maria Cristina; VEIGA, Ilma Passos A. (Org.). Profissão Docente: novos sentidos, novas perspectivas. Campinas: Papirus, 2008.
DIAS, Ana Maria Iorio. Leitura e (Auto)Formação: caminhos percorridos por docentes na Educação Superior. In: V EIGA, Ilma Passos Alencastro; V I A NA, Cleide Maria Azevedo Quixadá. Docentes Pa ra a Educação Superior: processos formativos. Campinas: Ed. Papirus, 2010.
DIAS SOBRINHO, José. Avaliação: políticas educacionais e reformas da educação superior. São Paulo: Cortez, 2003.
DIAS SOBRINHO, Jose. Qualidade, avaliação: do SINAES a índices. Avaliação, Campinas; Sorocaba, v. 13, n. 3, p. 817-825, nov. 2008.
ECO, Umberto. Umberto Eco e a informação no mundo contemporâneo. In: Veja Digital. Rio de Janeiro: Abril, 2009. Disponível no site: http://veja.abril.com.br
______. A estrutura ausente. Trad. de Pérola de Carvalho. São Paulo: Perspectiva,
1971.
Eves, Howard. Introdução à história da matemática. Trad. Hygino H. Domingues. Campinas: ed. UNICAMP, 1995.NÉRICI, Imideo Giuseppe. Didática do ensino superior. São
Paulo: IBRASA, 1993.
ESTEBAN, M. T. (org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro: DP & A, 2001.
FERREIRO, Emília. O processo de ensino e o desenvolvimento integral do educando. São Paulo: Cortez, 1993
__________. Cultura escrita e educação. Porto Alegre, Artes Médicas, 2001.
__________. “Alfabetização e cultura escrita”, Entrevista concedida à Denise Pellegrini In.
FERREIRO, Emília e TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Tradução: Diana Myriam Lichtenstein, Liana Di Marco e Mário Corso. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1991.GADOTTI, M. Uma escola para todos os caminhos da autonomia escolar. Petrópolis: Vozes, 1991.
FIRME, T. P. (1994) Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação. Rio de Janeiro.
GRIBOSKI, Claudia. M.; FUNGHETTO, Suzana S. O SINAES e a qualidade da educação. HABERMAS, Jürgen. Conhecimento e Interesse. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
Hawking, Stephen (1988). A Brief History of Time. Bantam Books [S.l.]
HELLER, Agnes. O Cotidiano e a História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar-se para a mudança e a incerteza.São Paulo: Cortez, 2004.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: Uma Prática em Construção da Pré-Escola à Universidade. Porto Alegre: Mediação, 1998 (2009).
ISAIA, Silvia Maria; BOLZAN, Dóris. Construção da Profissão/Professoralidade em Debate: desafios para a educação superior. In: CUNHA, Maria Isabel (Org.) Ref lexões e Práticas em Pedagogia Universitária. Campinas: Papirus, 2007.
KLEIMAN, A. B. (org.) Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, Mercado das Letras, 1995.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo:Atlas, 2010.
LEONTIEV, A. N. O Desenvolvimento do psiquismo. São Paulo: Editora Moraes, (s.d.).
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção Magistério. Série Formação do Professor).
________. Didática. São Paulo: Cortez, 2008. (Coleção Magistério. Série Formação do Professor).
LIMANO, A. Desfazendo mitos: o que estão fazendo com o SINAES? Avaliação, Campinas, Sorocaba, v. 13, n. 3, p. 869-873, nov. 2008.
LUCKESI. C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 9. ed. São Paulo: Cortez; 1999.
MARQUES, Soraya M. A criança e a construção da leitura e escrita, jul., 2011.
Disponível em site: <
http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/a-crianca-e-aconstrucao-da-leitura-e-escrita/>
MASETTO, Marcos Tarcísio. Atividades Pedagógicas no Cotidiano da Sala de Aula Universitária: ref lexões e sugestões. In. CASTANHO, Sérgio; CASTANHO, Maria Eugênia (Org.). Temas e Textos em Metodologias do Ensino Superior. Campinas: Papirus, 2001.
MASETTO, Marcos Tarcísio (Org.). Docência na Universidade. Campinas, Papirus, 2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário