quarta-feira, 6 de abril de 2016

Projeto Copa Tapajós Sub 23






PROJETO COPA TAPAJÓS – SUB 23

CIDADE – SANTARÉM/PA






Onestaldo Júnior – OJ. Veron

Fone: (93) 99129 4458








INTRODUÇÃO



O Esporte cumpre um importante papel na formação e no desenvolvimento das nossas crianças e adolescentes, principalmente na prevenção da violência e da marginalização dos jogadores depois do Sub-20, quando muitos dos jogadores das categorias de base do futebol santareno se entregam às droga e ao álcool, por falta de incentivo para continuarem na prática do esporte. No entanto, para que isso não ocorra, é mister a concepção e aplicação de políticas públicas adequadas à realidade socio-desportiva atual.

Sem uma estratégia definida, sem a elaboração coerente de um projeto de médio e longo prazo e, principalmente, sem a determinação necessária para bem implantá-lo, é apenas uma peça retórica para uso eleitoral. No máximo, para alguns poucos beneficiados, será mais uma atividade de lazer.

E quando me refiro à política pública, quero dizer que a estratégia e a elaboração de um projeto consistente têm que partir do poder público, seja na esfera federal, como na estadual e municipal. A iniciativa privada também é parte importante para o financiamento e a implantação desse projeto, no que entendemos como parcerias público-privada, mas jamais deveria ser o principal responsável pela sua elaboração, pois o faria sempre de acordo com seus próprios interesses. A Responsabilidade Social Corporativa é um termo imponente e sedutor, mas significa muito pouco em termos práticos

O Esporte é um meio eficaz de inserção e integração social, pois retira as crianças das ruas, as afasta das drogas, do crime organizado, da prostituição infantil e do ostracismo. Ao mesmo tempo, estimula a disciplina, os hábitos saudáveis de vida, ensina a importância da persistência na busca das metas, possibilita a experiência da vitória consagradora, da derrota pedagógica, do respeito ao adversário, da participação em equipe, do desenvolvimento da auto-estima e do orgulho familiar. Isso, sem falar nas possibilidades de ascensão financeira e social.

O cenário é comum no futebol brasileiro: o jovem jogador estoura a idade dos juniores, mas as portas do time profissional estão fechadas. Sem espaço para atuar, ele tem dificuldades para se firmar e fica no limbo até ser emprestado. A solução para este gargalo pode estar em um debate presente nos clubes há algum tempo: a criação da categoria sub-23 para ajudar na transição entre base e profissional.

Desde 1992 os concorrentes do sexo masculino ao torneio de futebol olímpico devem ter menos de 23 anos, com três jogadores de qualquer idade permitidos por time. O torneio é "sub-23", complementando outros próprios torneios da FIFA com os Mundiais Sub-20 e Sub-17. O novo formato permite que as equipes de todo o mundo possam competir de forma igual, e os países africanos se aproveitaram em particular, como a Nigéria e Camarões, vencedores em 1996 e 2000, respectivamente.



A Copa Sub23 foi a 1ª edição do campeonato nacional da categoria. Contou com a participação de 10 clubes, todos participantes da Série A do Campeonato Brasileiro sendo disputada entre 15 de setembro e 14 de novembro. A competição foi vencida pelo Internacional.

O regulamento era no formato dos Jogos Olímpicos, aonde, cada equipe, pode contar com até 3 jogadores acima de 23 anos de idade. Todos os jogos serão disputados na preliminar do time principal, durante os jogos do Campeonato Brasileiro.

No primeiro ano de realização da Copa Tapajós contará somente com a participação de 4 equipes sendo elas: São Raimundo, São Francisco, Santarém e o Campeão do Sub-20.



1. JUSTIFICATIVA.



Visando promover mais um torneio que proporcione o interesse e motivações ao atletas jogadores de futebol, fazendo com que os desportistas participem com entusiasmo, melhorando assim o esporte do nosso município, vivemos em decadência sem o apoio do poder municipal não queremos deixar nossa cidade sem o representantes no campeonato estadual da 1º divisão, como já aconteceu antes, esta parceria tem o sentido de ajudar o esporte que sabemos que pode mudar para melhor o caráter dos nossos jovens e diminuir os índice de violência em nossa cidade.



Penso que a divisão da base poderia mudar para sub-23, sub-18, sub-16, sub-14 e sub-12. Acho que a formação do jogador poderia ser conduzida com mais calma.

Atualmente, não há uma unificação nas divisões de idade na base brasileira. As mais comuns são sub-20, sub-17, sub-15, sub-13 e sub-11. Mas a Bahia, por exemplo, tem sub-20, sub-18 e sub-16. No Rio Grande do Sul, sub-15, sub-16, sub-17, sub-18, sub-19 e sub-20. As associações e empresas que organizam os torneios é que determinam as divisões - e são elas que poderiam criar o sub-23.

Em alguns países europeus, como Portugal e Espanha, o processo de transição dos jovens jogadores dos grandes clubes ocorre nas equipes B. Elas podem disputar a segunda divisão e permitem aos jogadores que saem da base atuar em um nível de competitividade maior, sem limitação de idade. O Real Madrid B já terminou a segundona nas primeiras posições, mas o regulamento do Campeonato Espanhol impede que uma equipe B atue na elite.

No Brasil, o Palmeiras também teve uma equipe B, mas com jogadores com idade elevada e revelou pouco entre 2000 e 2013, período em que exerceu suas atividades.

No Brasil, sem as equipes B, os clubes acabam recorrendo aos empréstimos para dar experiência aos seus jogadores jovens. E muitas vezes essa política dá certo, como por exemplo com Wellington Nem, que em 2011 foi emprestado pelo Fluminense ao Figueirense, deixou de ser meia, virou atacante e deslanchou no clube catarinense. Em 2011, o Atlético-MG emprestou o time inteiro ao Democrata de Sete Lagoas para jogar a segunda divisão do Campeonato Mineiro. Entre os integrantes do time, estava Bernard.

Há casos, no entanto, em que esse empréstimo não ajuda. Michael, centroavante do Fluminense, é monitorado até para a seleção olímpica, mas, com a concorrência de Fred e Walter, foi emprestado para o Criciúma. Pouco depois, porém, o Tigre mudou de treinador e apostou em jogadores mais experientes, como Souza e Zé Carlos. O sub-23, no caso, serviria para que o clube pudesse controlar melhor esse processo de amadurecimento, em vez de colocar o jogador em outra equipe.


2. OBJETIVO GERAL



Verificar no nosso município os desportistas a abordagem do esporte em especial o futebol, mostrando-os a importância dessa prática para toda a sociedade.

Promover uma união das questões em relação aos amadores além de desenvolver o convívio em união, amizade, ampliando um bom relacionamento entre as equipes de futebol e os desportistas da nossa cidade o esporte tem como ajudar a promover o desenvolvimento social da nossa comunidade. Com este trabalho, possibilitaremos a comunidade condições de superar os problemas enfrentados com este mundo tão globalizado e pouco solidário, onde cada dia que passa a violência deixa mais pessoas desempregadas e cada vez mais distante uma das outras, o esporte e o lazer possui o poder de sedução de aproximar as pessoas. A proposta da parceria público-privada se justifica pôr fazer com que o poder público venha a perceber a sanar este afastamento entre as pessoas e o esporte, fazendo com que a comunidade dos jogadores se sociabilize e se una em defesa de seus direitos como cidadão.



3. OBJETIVOS



3.1 Objetivo geral

Objetivo do projeto é facilitar transição de atletas da base para o profissional dos clubes santarenos, dando a eles mais tempo de treino e competição até que eles sejam aproveitados pelos times profissionais de nossa cidade. O objetivo da implantação da categoria é abrigar jovens apostas para o futuro e desenvolvê-las, além de oportunizar melhor a transição dos próprios atletas entre as categorias de base e os profissionais.


3.2 Objetivos específicos


Nossa meta e atender o máximo pessoas diretamente em um evento que irá atender todos desportistas da cidade, oportunizando e otimizando a utilização do nosso estádio, que fica vazio e sem eventos, quando nossos não se classificam para as outras etapas do torneio que participam, desta maneira a possibilidade de oferecer a estes jovens, senhores e senhoras que gostam de futebol, jogos aos finais de semana para um lazer esportivo a mais na nossa cidade. Resgatar nossos jovens que ficam ociosos nas ruas ou em casa para ser um cidadão melhor.



O objetivo específico para os atletas é conseguimos dar ritmo de jogo e uma dificuldade maior aos atletas que vêm da base. Além disso, colocamos no sub-23 jogadores que, ao chegar, não estão prontos para os profissionais



a) propiciar o desenvolvimento integral da pessoa humana como ser social autônomo, democrática e participante, contribuindo para o exercício da cidadania;
b) favorecer a integração sócio-esportiva entre as varias entidades municipais, e as pessoas que as integram;

c) compensar os efeitos nocivos da vida moderna, contribuindo para a preservação e promoção da saúde humana;

d) estimular o desenvolvimento técnico esportivo dos clubes e entidades regionais, bem como dos atletas que as compõe.



4 – DA REALIZAÇÃO



A realização e organização ficará a cargo da SEMJEL – Secretaria Municipal de Juventude Esporte Lazer, juntos com os clubes associados.



5 – DO PERÍODO



O período da competição será distribuído de Julho a __________ de 20____.



6 – LOCAL DA COMPETIÇÃO

  • Estádio Municipal Colosso do Tapajós (A partir das oitavas de finais)
  • Campos e Estados Municipais (Fase classificatória)



7 – CATEGORIAS



SUB 23. Envolvendo os times da cidade (Tapajós, São Raimundo, São Francisco e outro melhor colocado no Campeonato Sub 20) e mais um representante de todos os municípios que fazem parte do Projeto de Criação do Estado do Tapajós. Participarão do certame 4 equipes de Santarém e mais 22 equipes representantes dos outros municípios, participantes com 25 ATLETAS cada Totalizando: 650 ATLETAS - terá duração de X MESES.



8 - Inscrições no valor de: R$ ?!



9 – PREVISÃO DE CUSTOS


ORÇAMENTO DA COPA TAPAJÓS SUB 23 


PROGRAMAÇÃO
VALOR
FESTA DE ABERTURA

FESTA DE ENCERRAMENTO E ENTREGA DE TROFÉUS

PREMIAÇÃO O CAMPEÃO

PREMIAÇÃO O VICE-CAMPEÃO

TROFÉU PARA O CAMPEÃO

TROFÉU PARA O VICE-CAMPEÃO

TROFÉU PARA O ARTILHEIRO

TROFÉU PARA O GOLEIRO MENOS VAZADO

50 MEDALHAS PARA CAMPEÃO E VICE

ARBITRAGEM



TOTAL







10 – FORMA DE DIVULGAÇÃO



a) Terá direito a uma placa no ESTÁDIO MUNICIPAL.
b) Todos os jogos serão Impressos em Gráfica a TABELA DO CAMPEONATO, COM O PATROCINADOR IMPRESSO.
c) As equipes terão direito de divulgação nome da PREFEITURA ou EMPRESA(s) que patrocinarem as equipes envolvidas na COMPETIÇÃO.
d) Será divulgado em todos os meios de COMUNICAÇÃO, COMO: RADIO, JORNAL E INTERNET COMO SITES DA CIDADE.
e) A SEMJEL – Secretaria Municipal de Juventude Esporte Lazer será a responsável pela organização e divulgação do evento.



11 – PRESTAÇÃO DE CONTAS



A prestação de contas será no final do campeonato, divulgados pela mídia e entregue uma via para cada um das equipes e devidos patrocinadores.



12 – CONCLUSÃO



O futebol de campo amador foi abandonado, as outras categorias estão desmotivadas. Criamos esta proposta de projeto para dar uma alavancada no esporte do nosso município para envolver tantos atletas como os cidadãos - torcedores do nosso futebol que esta desacreditado.



13 – REFERÊNCIAS



Campeonato Asiático de Futebol Sub-23. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campeonato_Asi%C3%A1tico_de_Futebol_Sub-23


Copa Sub-23 de Futebol de 2010. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_Sub-23_de_Futebol_de_2010


Debate sobre criação do sub-23 nos clubes ganha fôlego na base brasileira. Disponível em: http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2015/03/debate-sobre-criacao-do-sub-23-nos-clubes-ganha-folego-na-base-brasileira.html




Futebol nos Jogos Olímpicos. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Futebol_nos_Jogos_Ol%C3%ADmpicos


PROJETO DE CUSTO PARA REALIZAÇÃO DO CAMPEONATO DE FUTEBOL DA 1º DIVISÃO DE ZE DOCA DE 2011. Disponível em: http://valberesporte.blogspot.com.br/2011/04/projeto-de-custo-para-realizacao-do.html